Jamais
aceitaremos a retirada de direitos conquistados ao longo de décadas
de luta. Repudiamos a reforma trabalhista que está tramitando no
Senado Federal (PLC38/2017) porque ela rasga a CLT, amplia a
precarização do trabalho, condena o/a trabalhador/a viver de bico,
fragiliza a organização sindical e a negociação coletiva, além
de dificultar o acesso à Justiça do Trabalho. Repudiamos
qualquer tentativa de negociação deste projeto com o governo
ilegÃtimo. Lutaremos contra esta reforma nefasta com todas as nossas
forças.
A
reprovação do relatório da reforma trabalhista na Comissão de
Assuntos Sociais do Senado, no dia 20 de junho, foi um duro golpe
contra o governo ilegÃtimo e demonstrou que temos condições de
barrá-la. Este foi resultado da pressão que estamos fazendo desde o
inÃcio do ano nas bases eleitorais dos parlamentares e das ações
de massa que promovemos que se intensificaram em março (08/03,
15/03, 31/03) e que culminaram com a histórica
greve do dia 28 de abril
e com a expressiva
ocupação de BrasÃlia, realizada no dia 24 de maio.
O
governo golpista
continua dissociado da sociedade, com baixÃssimos Ãndices de
aprovação. Continua mergulhando a economia na recessão e ampliando
o desemprego. Acossado por denúncias de corrupção que atingem o
Presidente da República, o núcleo do seu governo e lideranças
expressivas dos partidos que o apoiam,
o governo agora vê ruir suas bases de sustentação no Congresso
Nacional. Este é o momento para fustigá-lo com mais força ainda.
Derrotar
a reforma trabalhista será um passo decisivo para derrotarmos
igualmente a reforma da previdência e para desalojar a quadrilha que
tomou de assalto o poder no paÃs.
É
com essa perspectiva que convocamos todos os trabalhadores para nos
unirmos na GREVE
GERAL
do dia 30 de junho. Nenhum direito a menos!
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